sábado, 30 de maio de 2009

Entrelaço meus dedos entre aqueles curtos fios de cabelo. Ele relaxa, se aquieta. Com movimentos suaves, circulares ou não, lhe faço um cafuné. Quando ele adormece em meus braços, me vem uma sensação inexplicável de conforto e alegria.

Observo seu semblante, seu nariz perfeito, os lábios rosados que se tocam levemente, os longos cílios que se cruzam.

Com um singelo sorriso, fecho os olhos também.


(Juliana Carvalho Martins - 27/10/08)

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sábado, 23 de maio de 2009

Detalhes

Adoro teus dedos enrolados aos meus
Teu corpo me jogando contra parede
Tua boca passeando por meu pescoço
A marquinha da mordida que você me deu

Adoro me perder dentro dos teus olhos
Deixar o tempo passar enquanto te abraço
Deixar nossos encontros serem mero acaso
Sentir o meu peito contra o teu

Adoro quando você me chama de sua gracinha
Me puxa os cabelos, me tira da linha.


Adoro pensar que sou só sua... e que você é só meu!



(Juliana Carvalho Martins)

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quinta-feira, 7 de maio de 2009

Passando a questionar a capacidade do ser humano de pensar e/ou racionalizar. Nós não somos seres pensantes, somos seres submissos a um "ser" que existe dentro da maior parte de todos nós: o coração.

Eu ouço as pessoas dizendo que respondem e devolvem os atos usando a cabeça, sendo racionais, mas se você parar pra pensar, todo mundo é totalmente fraco quanto a questão de usar a racionalidade, nós todos somos ignorantes quanto a isso, o racional, pro ser humano, é agir com o coração pensando que agiu com a cabeça. Não, o ser humano não é uma mente que trabalha, o ser humano é uma mente que obedece. É só parar pra pensar. O racional não tem como ficar triste, o racional tem total controle sobre qualquer tipo de pensamento ou sentimento que possa ser a existir, logo, o racional não sorri e nem chora. Quando você sente um aperto no peito, o que acontece? Você chora. Você é racional? Não, você age com a cabeça, mas respondendo aos estímulos e às ordens do seu coração, ordens do que você sente, do que vive e respira dentro de você. Por isso que tem tanta gente feliz, e tanta gente miseravelmente triste, porque o ser humano não sabe usar a cabeça pros assuntos sentimentais, e não, eu não acho que devamos aprender, acredito que a vida deve correr com cada batida de um coração, ou com cada lágrima que escorre, enfim, a vida não tem que ser pensada, ela tem que ser vivida.


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quarta-feira, 6 de maio de 2009

Feeling like a freak on a leach


Se eu não tivesse quem decepcionar, encheria a cara, cairia, bombaria na facul e seria um pouco mais filha da puta - só pra perturbar. Porque eu tô ligada que quando eu quero eu perturbo, mas eu só perturbo porque insistem em me perturbar antes. Se eu não tivesse com quem merdar, merdaria feito uma louca - só pra perturbar, também. Porque, de novo, me perturbaram antes. E se eu não fosse tão cheia desse meu “tentar ser a melhor pessoa que eu puder”, agora estaria bebendo, rasgando meus milhões de textos, dando uns berros, socando pessoas e quebrando as coisas. Por que? Me perturbaram. Sorte que eu tenho.
Às vezes eu sinto vontade de estourar meu miolos (só que não -me amo demais pra isso). Às vezes eu passo minutos me encarando no espelho e me perguntando como eu pude ser tão estúpida, por tanto tempo. Eu já mudei muito pra fazer outras pessoas felizes. Se isso me fez mais feliz? Definitivamente não. Continuo tendo tantos problemas quanto antes, tantas críticas quanto antes, e decepções bem maiores que as anteriores.
Cansei. Cansei de querer todo mundo bem, de sorrir para todos, de ser carinhosa com quem não merece. Se a maioria das pessoas não consegue ser afetuosa com alguém sem estar afim, o problema é delas, não meu. Me disseram que eu não vejo maldade das coisas. Me chamaram de ingênua. Dizem que eu pareço fácil. Talvez seja verdade. Mas, E DAÍ? O que importa é como eu sei que sou, não é? Pelo menos eu tenho certeza de que eu sempre, absolutamente sempre, trato bem as pessoas que eu considero, que eu sou sincera, de que quem se dá ao trabalho de me conhecer direito acaba entendendo que, afinal de contas, porque não poderíamos ser legais com todo mundo? E que realmente é bom ser tratado bem por alguém que está por perto, só pra variar. A imagem que eu me importo é aquela que aqueles de quem eu gosto tem de mim, quando eu me importo.
Às vezes eu me pego me odiando mais do que qualquer outra pessoa. Às vezes eu me culpo, me lamento, me condeno, choro feito idiota. Mas diz aê, do que adianta? Do que adianta? Será que é o meu jeito de ser que está errado? Sinceramente? Acho que não. Sei que eu tenho mania de encarar as pessoas, sorrir pra qualquer um que passa no corredor, dar risadinhas bobas, apertar, abraçar, morder. Mas isso não é o problema. O problema é que eu considero em excesso pessoas que nem querem realmente me ter como amiga.

Acho que tá na hora de eu começar a tentar ser menos receptiva, pra variar. Tentar mudar novamente, por mais errado que isso me pareça. (E, afinal, não vai ser a primeira vez que eu caio e levanto sozinha.)

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terça-feira, 5 de maio de 2009

Time to change!

Voltei a olhar ao redor e, sem mais nem menos, eu vi o que jamais conseguira ver antes!
Percebi que de fato abrira os olhos e estava realmente enxergando e não apenas olhando.
Havia caminhado tanto tempo naquele veho jardim e nunca havia notado quantas borboletas haviam ali, quantos tipos de flores estavam ao meu redor.
Decidi m u d a r ! Se eu posso abrir os olhos, posso correr entre as flores sob a sombra das árvores, posso deitar na grama macia e me recolher em desvaneios, passar poesias pro papel, olhar o céu;
Eu posso ser quem eu quiser, quem eu decidi ser.
Eu decidi que pequenas coisas valem a pena, que tempestade em copo d'água é bobagem, que o importante é sempre o que está por trás das aparências.
E por trás da minha aparência, só eu sei o que se esconde...

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